15 de out. de 2013

Notícias



Não abandonei o blog. É que eu estou concentrada em escrever, mas/mais direcionado. É para o público infanto-juvenil. Tenho me concentrado nos vários personagens que guardei em minha cachola durante anos. De repente, eles começaram a bater na porta para sair.   
Também estou lendo. Marina Colasanti, Lygia Bojunga Nunes, Torero...
Se puderem me indicar mais, eu agradeço.

Abraços 


1 de jul. de 2013

A saga de funcionária pública continua...



Estou me tratando de um inflamação cerebral, fazendo quimioterapia. Já falei numa crônica sobre a burocracia para garantir meus direitos de afastamento do trabalho? Tinha uma perícia no começo do ano, na DIMES, Paraná Previdência, fui acompanhada de minha tia e minha mãe que são funcionárias públicas. Estacionamos na sombra. Como estou com a imunidade baixa, minha mãe subiu para conseguir prioridade de atendimento (aquilo parece pior do que SUS). Só que, enquanto esperávamos no carro, veio um segurança e falou para nos retiramos dali, sem a menor educação. Então explicamos que a vaga de prioritária, justamente para isso, atender os deficientes. E o cara começou a gritar. Eu e minha tia demos risada e continuamos ali. Só que veio mais um segurança e falou que era para sairmos dali. Minha tia falou que não sairia, até porque tinha mais quatro vagas vazias para deficiente. E veio o quarto segurança, chefe de todos. Começamos a ficar assustadas e eles ficharam o carro sob pressão, já estavam em quatro. Fechamos os vidros e começamos a sair. Eu fiquei bem assustada. Foi difícil para minha mãe nos achar, pois tivemos que garimpar um lugar bem longe dali. E até agora ficamos nos perguntando o por que de tudo aquilo? Porque esse tratamento?
Hoje, tive que ir pela “décima vez” fazer a perícia. Com a imunidade baixa, tive que ficar na DIMES e foi horrível: uma fila enorme de pessoas doentes esperando ser atendidas, e uma sujeira insuportável. Chão imundo, paredes também, velhas e com gosmas escorrendo. Bancos velhos, sem limpar. Na sala da médica, a mesma coisa, paredes imundas, uma balança também suja que parecia da década de 1940 e não dava para usar.
Quero saber, que tratamento é este? Porque trabalhamos e quando mais precisamos, somos tratados como porcos sujos? Não há nenhum respeito com os funcionários do Estado do Paraná.


O que precisamos fazer para conquistar nosso direito?


16 de jun. de 2013






Escrevo, segredo
Traduzindo
literalmente a palavra
táina, em russo para o português

Somente assim
você transforma
poesia em mistério

Tainá, o sol raiando
Enredo tupinambá
Esconderijo da criação












29 de mai. de 2013

1 de abr. de 2013

Sem título





Brasil feijoada
Preto, branco, japonês,
mulatinho, rajadinho
Feijão de todo o jeito

Viradinho, remexido
bolinho com misturas mil
Praticamente o coletivo

Promessa rasa de sal
alho e a cebola 
até a douradura





25 de mar. de 2013

Por Romulo Kulka, versos reflexivos




Amanheceu e estou aqui
 
Prevendo como será a manhã
 
Rogando para que tudo seja mais são
 
Tentando decifrar siglas que não entendo o que significam
 
Deixando que o tempo leve-me para mais uma caminhada fugaz
 
Esquecendo-me que tudo o que fiz ontem, pode ser lição do que há porvir
 
Estou perdido num mundo fantástico que nem eu mesmo consigo entender
 
Aplaudindo o amanhecer a cada novo dia, sorrindo em paz
 
Obstruindo as frestas que me fazem chorar em vão
 
Admirando o quão bárbara é a ilusão
 
Forcejando entender o amanhã

Amanheceu e estou aqui




7 de mar. de 2013

Donos do mundo?


Existem atitudes nesse mundo urbano que correm o virar comum. Tive que ir segunda-feira fazer perícia, na DIMES, Paraná Previdência. Fui acompanhada de minha tia e minha mãe que são funcionárias públicas. Estacionamos na sombra. Como estou com a imunidade baixa, minha mãe subiu para conseguir prioridade de atendimento (aquilo parece pior do que SUS). Só que, enquanto esperávamos no carro, veio um segurança e falou para nos retiramos dali, sem a menor educação. Então explicamos que a vaga de prioridade era justamente para isso, atender os deficientes. E o cara começou a gritar. Eu e minha tia demos risada e continuamos ali. Só que veio mais um segurança e falou que era para sairmos dali. Minha tia falou que não sairia, até porque tinha mais quatro vagas vazias para deficiente. E veio o quarto segurança, chefe de todos. Começamos a ficar assustadas e eles ficharam o carro sob pressão, já estavam em quatro. Fechamos os vidros e começamos a sair. Eu fiquei bem assustada. Foi difícil para minha mãe nos achar, pois tivemos que garimpar um lugar bem longe dali. E até agora ficamos nos perguntando o por que de tudo aquilo? Por que não tínhamos a plaquinha de deficiente? Porque o Beto Richa estava lá? Ou o Arns? Por que estou dando prejuízo pro Estado? Ou simplesmente porque o ser humano está perdendo seus valores?

Assinado, Funcionária Pública