23 de fev. de 2011

Anabela
Bélicos

Se ela viu em mim
Pavio

Estourou camaleoa
Dilacerada

14 de fev. de 2011

Aproveitando a água que cai lá fora, trabalhei um pouco nestes versos que espero sejam lidos e enriquecidos

Aterrisei, encostada numa coluna
Na cobertura do museu
Visto toda a exposição
Esperava pela chuva escoar

Num janeiro tímido
Raciocinar, o convencional!

Porém nada sabiam
As crianças pulandeiras
Que rompiam os meus pensamentos,
correndo e mexendo na minha longa saia com as mãos
Desvendando um novo esconderijo
em suas ondas

Culpa dos pais, aguardando a calmaria

E ali, admirando a arte viva
Senti a melancolia
Entre lembranças de minha infância
E o desejo maternal

Um pequenino vem até mim
oferecer uma bala e um beijo

A vida imita a arte?
Raciocinar, não mais preciso!

1 de fev. de 2011

Até deseparecer, repetidamente

Decidiu deitar-se, mesmo com fome.
Dominada pelo cansaço, entregou-se a escuridão.