Aterrisei, encostada numa coluna
Na cobertura do museu
Visto toda a exposição
Esperava pela chuva escoar
Num janeiro tímido
Raciocinar, o convencional!
Porém nada sabiam
As crianças pulandeiras
Que rompiam os meus pensamentos,
correndo e mexendo na minha longa saia com as mãos
Desvendando um novo esconderijo
em suas ondas
Culpa dos pais, aguardando a calmaria
E ali, admirando a arte viva
Senti a melancolia
Entre lembranças de minha infância
E o desejo maternal
Um pequenino vem até mim
oferecer uma bala e um beijo
A vida imita a arte?
Raciocinar, não mais preciso!
3 comentários:
Parabéns!
Descrição maravilhosa!
Conseguiu me levar pro lugar!
Ai que bom ler esses comentários! Fico feliz que tenham lido sensações.
Está todo compreensível então?
Nenhum termo que sugeriam alteração?
Postar um comentário