14 de fev. de 2011

Aproveitando a água que cai lá fora, trabalhei um pouco nestes versos que espero sejam lidos e enriquecidos

Aterrisei, encostada numa coluna
Na cobertura do museu
Visto toda a exposição
Esperava pela chuva escoar

Num janeiro tímido
Raciocinar, o convencional!

Porém nada sabiam
As crianças pulandeiras
Que rompiam os meus pensamentos,
correndo e mexendo na minha longa saia com as mãos
Desvendando um novo esconderijo
em suas ondas

Culpa dos pais, aguardando a calmaria

E ali, admirando a arte viva
Senti a melancolia
Entre lembranças de minha infância
E o desejo maternal

Um pequenino vem até mim
oferecer uma bala e um beijo

A vida imita a arte?
Raciocinar, não mais preciso!

3 comentários:

Robinson Klaesius disse...

Parabéns!

Simone Giacomin disse...

Descrição maravilhosa!
Conseguiu me levar pro lugar!

Unknown disse...

Ai que bom ler esses comentários! Fico feliz que tenham lido sensações.
Está todo compreensível então?
Nenhum termo que sugeriam alteração?